Do Brasil 247 – O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, vai retornar à Polícia Federal a fim de fornecer novos depoimentos relacionados a diversas investigações em curso. O advogado de Cid, Cezar Bittencourt, afirmou que este “é o compromisso dele [Cid] com a delação homologada”. Segundo Bittencourt, Cid possui uma extensa quantidade de informações a compartilhar e planeja detalhar todas as experiências que teve ao lado de Bolsonaro, informa Andréia Sadi, do g1. >>> Lula sobre delação de Mauro Cid: “Vamos ter certeza de que havia perspectiva de golpe e que Bolsonaro estava envolvido”

Inicialmente, Bittencourt optou por não confirmar que Cid iria incriminar Bolsonaro, argumentando que não poderia antecipar estratégias de defesa. Ele ainda enfatizou que a Cid cabe apenas relatar os fatos, sendo a Justiça a responsável por determinar as condutas criminosas. “Não se trata de incriminar A ou B, ele vai detalhar o fatos que viveu com Bolsonaro. Quem vai decidir se é crime são as autoridades”, disse o advogado.

Bittencourt voltou a destacar que Bolsonaro mandava Cid “resolver as coisas” e que o militar apenas cumpria ordens: “você lembra do Sinhozinho Malta? Então, era assim: vai lá e resolve. Ele fazia o que mandavam”.

Ele também negou que Cid tenha sido forçado a fechar um acordo de delação: “é um nível muito qualificado, a Polícia Federal merece todos os meus elogios. Não teve pressão em momento algum, a equipe técnica é muito preparada. Muito bom trabalhar assim”.

De acordo com o advogado, a prioridade neste momento é garantir a segurança de Cid e sua família, que está assustada com a repercussão do caso e com medo.

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