No primeiro cenário estimulado, a meu ver o mais relevante, a pesquisa realizada pelo Instituto SETA nos últimos dias 12 e 13 de novembro trouxe as seguintes intenções de votos para prefeito(a) de Natal:

Carlos Eduardo 30,6%

Natália Bonavides 12,5%

General Girão 8,3%

BG 5,1%

Robério Paulino 2,6%

Paulinho Freire 2,5%

Rafael Motta 2,3%

Sargento Gonçalves 2,0%

Eudiane Macedo 0,8%

Joana Guerra 0,8%

Gosto de usar sarcasmo e ironia na análise política, especialmente em desfavor das viúvas do bolsonarismo. Mas, diante desses números, peço licença aos leitores mais tradicionais para mudar a abordagem para uma mais séria.

O cenário estimulado mostra a cristalização dos votos de Carlos Eduardo Alves, que, sendo candidato, provavelmente estará no segundo turno.

Consoante os números do levantamento, Natália permanece em segundo, mas numa situação não confortável, tanto por estar distante de Carlos Eduardo, quanto porque, dos diversos nomes de centro-direita que pontuaram, apenas um ou dois devem ser efetivamente candidatos. Esses que forem candidatos certamente herdarão mais eleitores dos desistentes do que Natália, em razão da afinidade ideológica.

Com 8,3% General Girão mostrou que, embora adormecida, a direita bolsonarista natalense ainda está em condições de briga e não pode ser subestimada, especialmente porque quem declarou voto em Sargento Gonçalves (2,0%), que tende a não ser candidato, muito provavelmente acompanharia Girão.

O blogueiro Bruno Giovanni também pontou relativamente bem, 5.1%, mais do que Paulinho Freire, com 2,5%, mesmo com toda a estrutura do deputado federal, com amplo espaço na Câmara de Vereadores e Prefeitura de Natal.

O professor Robério Paulino, por cuja história tenho muito respeito, atingiu 2,6% e, pelas conjunturas autuais e futuras, não tem chances de disputar para vencer.

Rafael Motta atingiu apenas 2,3%, e não cresceu de modo relevante desde que colocou seu nome a disposição. Sua esperança é ganhar mais notoriedade no eleitorado por meio da atuação na Secretaria de Esportes de Natal, para a qual foi há pouco nomeado. O tempo dirá.

Eudiane e Joana Guerra, cada qual com 0,8%, não serão candidatas. Utilizarão, no futuro, as intenções de voto que obtiverem para barganha política. O que é legítimo e faz parte do jogo.

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