Poucos adjetivos tem tanto poder de atingir negativamente um político quanto o termo “ingrato”.

Bolsonarista Giovanni, hoje comunicador com maior alcance do RN, sabe disso.

BG tem em suas mãos, por meio do seu alcance de mídia, o “poder” de influenciar conjunturas eleitorais por todo o RN, o que lhe fornece poder de barganha junto à classe politica.

Há quem diga que após o falecimento precoce do prefeito Paulinho Emídio, por cujo legado temos profundo respeito, BG perdeu espaços em São Gonçalo.

Há quem diga também que este teria sido o verdadeiro motivo pelo qual BG iniciou a narrativa de que o atual prefeito, Eraldo, seria “ingrato”.

“Eraldo, o ingrato”, essa foi a manchete inaugural da narrativa criada convenientemente pelo colega blogueiro bolsonarista.

Ocorre que na última segunda, BG, criador da narrativa da ingratidão, cometeu uma ato público, expresso e colérico de ingratidão contra outro Paulinho, desta vez o Freire.

BG declarou, em tom pejorativo, que Paulinho é um “político profissional” que “vive de política”.

Foi mais fundo e, “com a faca nos dentes”, insinuou que Paulinho era frouxo, na medida em que afirmou que “esse negócio de receio de se candidatar não existe” e que se tivesse a estrutura que Paulinho tem, certamente entraria na campanha para ganhar.

Ocorre que a pré-candidatura (desde sempre) fantasiosa e (agora) natimorta do Bolsonarista Giovanni nunca teria existido sem o respaldo político de Paulinho Freire, respeitado tanto pela classe politica, quanto por parcela razoável do povo natalense.

Não existiria “BG” pré-candidato, ainda que politicamente irrelevante, sem o auxílio de Paulinho.

Isso porque embora o BG tenha poder de alavancar políticos com sua influência midiática, mostrou que tal influência não tem a capacidade de alavancar a si mesmo.

Na última segunda, nitidamente faltou humildade na fala do “Bolsonarista Giovanni, O Ingrato”.