Do Rede Brasil Atual – No dia 30 de dezembro de 2022, o então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deixava o país rumo a Orlando, na Flórida, em um avião da Força Aérea Brasileira. Sua fuga para os Estados Unidos foi interpretada de maneiras diferentes. Com o gesto, ele estaria apenas se recusando a passar a faixa para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de posse que ocorreria dois dias depois. Ele próprio afirmou que iria passar o fim do ano nos EUA e depois tirar “férias”.
Segundo outra interpretação, Bolsonaro fugiu porque tinha medo de ser preso assim que deixasse o Palácio do Planalto, o que ele mesmo admitiu meses antes. Comentando o inquérito comandado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por disseminação de fake news, o ex-mandatário falou de uma possível prisão questionando: “é uma ameaça para mim quando deixar o governo?”
De acordo com uma terceira versão, o então presidente participava de um plano de golpe de Estado e deixou o país por acreditar que voltaria na condição de chefe de governo após a derrubada de Lula. Essa hipótese ganhou credibilidade com a descoberta de uma minuta golpista na casa do ex-ministro Anderson Torres e, depois, com os acontecimentos de 8 de janeiro de 2023, quando milhares de pessoas invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, atacaram e depredaram violentamente o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e, com ferocidade ainda maior, o prédio do STF.
Lembrando Figueiredo e imitando Trump.