Escrevo aqui há algum tempo sobre as dificuldades que o PT vem enfrentando no interior do RN, em razão de uma razoável rejeição à esquerda (com exceção de Lula) e à disputa com o centrão que, muitas vezes, goza das benécies de “ser governo”, sem ser afetado pela rejeição de “ser governo”. 

E 2024 é um ano estratégico, cujos efeitos serão sentidos fortemente em 2026. 

Por isso, há meses defendo a necessidade de construção de estratégias específicas para a esquerda do interior, na medida em que o que dá certo na capital, nem sempre dá certo no lá. 

Vejo como exemplo razoável dessa proposta a prefeita de Sítio Novo, Andrezza Brasil, do PT. 

Jovem e com discurso adaptado, em 2020 ela conseguiu vencer o então prefeito, pertencente ao centrão, e agora tende a se reeleger em 2024. 

Mas a situação da esquerda do interior não é fácil, tanto para aqueles que, como Andrezza, buscarão a reeleição, quanto para aqueles que entrarão na disputa sem cargo eletivo.

É preciso que aqueles da esquerda que “estão em cima” não só percebam isso como façam algo a respeito. 

Porque o centrão está à espreita como um lobo. Não podemos ser a ovelha. 

Acompanhe a discussão
Me notifique quando
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
0
Gostaríamos de saber sua opinião, comente!x

Ao clicar no botão ACEITAR, O usuário manifesta conhecer e aceitar a navegação com utilização de cookies, a política de privacidade e os termos de uso do BLOG DEBATE POTIGUAR, moldada conforme a LGPD.