Os professores Rodrigo Codes (reitor) e Nildo Dias (vice-reitor) venceram a eleição da UFERSA, derrotando, felizmente, a “interventora de Bolsonaro”, professora Ludimilla Oliveira.
Porém, chamou-me atenção o fato de que Ludimilla foi a mais votada entre os universitários.
Nos últimos anos, negligenciamos o contato direto com as massas, com o povão, confiando apenas no “lulismo” e nos acomodando em espaços para nós confortáveis, como os movimentos sociais, sindicatos e universidades.
Como consequência, a direita ganhou espaços nas massas, nas ruas, na classe trabalhadora e na juventude.
Nunca colocamos tão pouca gente nas ruas para protestos, inclusive os de grande relevância política.
Nunca foi tão comum a existência do “pobre de direita”.
Nunca tivemos tantos jovens de direita, como o deputado federal mais votado do Brasil, Nikolas Ferreira, vulgo falador de merda.
A classe universitária é um dos setores da sociedade onde a esquerda, tradicionalmente, possuía mais influência, sendo quase hegemônica em alguns casos.
Agora, até nos espaços que sempre ocupamos de modo confortável a direita vem se fortalecendo.
Quando finalmente vamos perceber que já passou da hora de acordarmos para a realidade e mudarmos de postura?