Durante um debate na Câmara dos Deputados sobre a pertinência de se discutir a redução de jornada do trabalho do povo brasileiro, o pastor Marco Feliciano afirmou que para que o Brasil se torne um país desenvolvido, o povo deve trabalhar até a exaustão.

Justificou sua fala soltando a falácia de que “o trabalho dignifica o homem”.

Que dignidade tem um homem que tem de trabalhar 14h por dia, não tem saúde e nem tempo para ficar com a família?

Que dignidade tem aqueles que vendem mais da metade do seu dia por trocados, muitas vezes sem que lhe sejam garantidos direitos mínimos?

Quem muito gosta de dizer que “o trabalho dignifica o homem” é quem não tem de trabalhar até a exaustão ou alguém que, embora trabalhe até a exaustão, não percebeu que faz isso para dar lucro a quem não trabalha até a exaustão.

Diante das constantes modificações sociais e econômicas, sempre é pertinente discutir sobre as relações de trabalho.

Muito cuidado com quem, assim como Feliciano, desqualifica esse tipo de discussão.

Porque geralmente é alguém que não trabalha e lucra em cima do trabalho dos outros.

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