Candidato de Rogério Marinho a prefeito de Natal, Paulinho Freire está numa encruzilhada.
Quando finalmente a direita cria coragem de pedir o impeachment do Ministro Alexandre de Moraes, Paulinho não assina o pedido, diferentemente dos demais deputados federais bolsonaristas.
Embora a responsabilidade pelo julgamento do pedido seja do Senado, e não da Câmara, os deputados federais da direita estão optando por também assinar o pedido, para dar mais representatividade política.
Mas Paulinho arregou.
Eu poderia chamá-lo de arregão, portanto.
Mas seria injusto.
Chama-lo-ei meramente de “arreguinho”.
Porque em Paulinho tudo é no diminutivo: o nome, o carisma, a capacidade técnica, a identidade ideológica e, agora, também, a arregada constrangida.
A única coisa que não é pequena na campanha de Paulinho Arreguinho é a elevadíssima quantia em dinheiro paga ao Instituto Consult por apenas duas pesquisas de intenção de voto (mais de 200 mil reais).