Por Mirella Lopes, do Saiba Mais – Além das condicionantes não respondidas ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), a Prefeitura do Natal do Natal deixou, pelo menos, quatro questões não respondidas publicamente e que são motivo de preocupação para quem acompanha o desenrolar da obra:

Como vai funcionar a drenagem na praia após a engorda para evitar que a areia depositada seja levada para o mar em dias de chuva?
O material da nova jazida tem granulometria mais grossa, fina ou igual à da Praia de Ponta Negra?
A jazida tem material suficiente para a obra e para futuras reposições?
Qual o impacto da engorda de Ponta Negra sobre as demais praias?
A Agência Saiba Mais tentou levantar essas respostas junto à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), que repassou os questionamentos para a Funpec (Fundação Norte-Rio-Grandense de Pesquisa e Cultura), contratada no início de 2024 apenas para acompanhar a execução da obra.

Além da histórica dificuldade em responder as condicionantes necessárias para obter a Licença de Instalação e Operação (LIO), obrigatória para o início dos serviços, a Prefeitura do Natal enfrentou novo problema ao iniciar a dragagem da jazida de areia que seria utilizada para a engorda da praia de Ponta Negra e encontrar material diferente do esperado, com presença de cascalho.

Uma nova jazida foi encontrada pela Funpec em uma semana (entre 12 e 19 de setembro). Porém, fora da área que havia sido licenciada. Para não ter que começar de novo todo o processo de licenciamento, o prefeito da cidade emitiu um decreto de emergência por erosão marinha, e desde então, tem tocado o serviço sem o licenciamento previsto em lei.

[Continua no site]

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