Nesta quarta-feira, dia 1, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, por dez votos a sete, tomou a decisão que convoca o Ministro da Justiça, Anderson Torres, para uma melhor apuração a respeito do caso Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morto pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).


A presença do ministro é obrigatória, a audiência está marcada para o próximo dia 15, às 15h.A PRF é órgão subordinado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Caso não compareça ou não justifique devidamente, pode responder por crime de responsabilidade.


Na última semana, o crime contra Genivaldo de Jesus ocorreu, aposentado por ser uma pessoa com esquizofrenia, foi abordado por policiais em Umbaúba (SE) por estar conduzindo sua moto sem capacete. Como um exemplo da brutalidade policial, a vítima que não apresentava risco à integridade dos policiais, foi fechada em um porta-malas de uma viatura onde morreu asfixiado pelo gás lacrimogêneo dentro do compartimento, assim como indica o laudo médico. Foi aberto um procedimento disciplinar pela Polícia Rodoviária Federal para averiguação da conduta violenta sem justificativa aparente dos policiais envolvidos, afastados das atividades.


“É a comissão que deve se debruçar diante de uma violação brutal. Eu sei que todos os deputados, sejam do governo ou da oposição, todos nós ficamos indignados com o assassinato do Genivaldo com a câmara de gás. Eu me emociono de ver as imagens, imagino que muitos de nós ficaram emocionados”, disse Orlando Silva

“É a convocação de um representante do estado brasileiro. É a demonstração de que a Comissão dos Direitos Humanos da Câmara dos Deputados está indignada com o que aconteceu”, Justificou o mesmo.


O deputado José Medeiros (PL-MT), um dos parlamentares que falou pelo governo, afirmou que a violência policial passa pela sanidade dos policiais, que precisam ser tratados.

O mesmo também alegou que querer ligar o governo do presidente Jair Bolsonaro seria “uma sacanagem”

Vídeos como o do ex-policial militar Evandro Bittencourt Guedes(que está sob investigação), professor do curso preparatório Alfacom lecionando incitação à prática de tortura deixam claro que a violência nesta instituição é uma metodologia.

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