A disfunção cognitiva bolsonarista criou o “defensor da polícia que torce contra a segurança pública”.

Tal personagem caracteriza-se por fazer defesas públicas e genéricas em favor das forças policiais, mas, no dia a dia, motivado por finalidades políticas, atua para aumentar o caos social e prejudicar a atuação, justamente, das forças policiais.

Veja o caso do blogueiro de direita Gustavo Negreiros.

Apesar de ser “terrivelmente de direita” e dizer que é defensor da segurança púbica, ataca a Polícia Militar do Rio Grande do Norte todo santo dia, com o intuito de criar instabilidade social.

Sim, embora diga que “a esquerda não gosta de polícia”, é ele, um blogueiro de direita, o que mais ataca a polícia em nosso Estado.

Anti-segurança pública, Gustavo deseja o caos, a desordem, para que assim possa “lacrar”. Por isso, transforma fatos isolados em recorrentes e fatos recorrentes em isolados.

Segundo diversos levantamentos especializados, a Polícia do RN vem fazendo um trabalho acima da média, inclusive na redução de crimes violentos, mas quanto a isso o blogueiro silencia, finge que não aconteceu.

Prefere debater de modo raso temas complexos, já que não tem interesse em resolver, mas em gerar o caos, incutindo nos seus seguidores uma falsa percepção da realidade.

Veja a questão da segurança pública em Pipa. Não há como debater o tema sem falar sobre o fato de que, em grande parte, o poder do tráfico no local é sustentado pelo excessivo consumo de drogas realizado pelos Enzos e Valentinas, filhos dos ricos e dublês de rico de Natal, e, em alguns casos, pelos próprios ricos e dublês de rico natalenses.

Por que Gustavo não aborda a questão, então?

Primeiro porque deseja o caos, e não a resolução do problema; segundo porque sãos os ricos e dublês de rico que o patrocinam, cujos herdeiros Enzos e Valentinas amam a farmacologicamente agitada Pipa.

Às vezes, porém, penso ser mais simplório o motivo, e concluo que a direita odeia a PM do RN pelo simples fato de que ela não executa pobre desarmado pelas costas com 8 tiros, como faz a PM de São Paulo.