Do Agora RN – A prefeita de Parnamirim, Professora Nilda (SDD), revelou nesta quarta-feira 10 a situação crítica herdada de seu antecessor, Rosano Taveira. Segundo ela, a cidade enfrenta um rombo de aproximadamente R$ 150 milhões, além de serviços básicos em colapso.

“Nós encontramos pior do que esperávamos. Na verdade, a cidade de Parnamirim estava abandonada, administrativamente falando. Pegamos uma dívida muito alta, de aproximadamente 110 milhões de reais, que pode chegar a 150 milhões, considerando previdenciárias, trabalhistas, tributárias e parcelamentos”, afirmou.

A prefeita disse que as dívidas vão além da questão previdenciária e incluem fornecedores com pagamentos atrasados. “Tem alguns contratos, inclusive o transporte da vigilância sanitária, que queriam parar o serviço porque os pagamentos estavam atrasados há dois meses. Mas pedimos compreensão, e estamos abrindo diálogo para que os serviços essenciais não parem”, disse.

O cenário encontrado na saúde pública também foi alvo de críticas da nova prefeita. Nilda classificou a situação como “caótica” e denunciou a falta de planejamento e de controle. “Recebemos uma saúde na UTI. Visitamos a UPA, a Maternidade Divino Amor e o Hospital Márcio Marinho. Faltavam medicamentos essenciais, insumos básicos e até ambulâncias estavam quebradas”, relatou.

Ela também mencionou problemas na gestão do estoque de medicamentos: “Estive no galpão de medicamentos e vi a falta de controle na entrada e saída dos insumos. Alguns medicamentos já estavam vencidos, o que mostra o descaso e a falta de zelo com o dinheiro público.”

Para solucionar os problemas emergenciais, a prefeita afirmou que realizou contratos emergenciais para abastecer parcialmente os estoques e garantir o mínimo funcionamento. “Estamos fazendo um levantamento do que existe no estoque e o que falta nas UBSs e farmácias básicas para fazer a distribuição em caráter emergencial”, explicou.

Além da saúde, a prefeita relatou o estado precário das unidades básicas de saúde (UBS). “Recentemente, estivemos na UBS da Cophab. Faltava o básico para o funcionamento, como papel higiênico e material de expediente. É uma situação absurda que já estamos resolvendo”, afirmou.

[Continua no site]

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