Brasil 247 – O presidente Lula celebrou, nesta sexta-feira (7), o crescimento de 3,4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em uma postagem nas redes sociais, Lula destacou a importância do resultado para o mercado de trabalho e reforçou uma mensagem que tem repetido desde o início do ano: “2025 é o ano da colheita”.
“PIB crescendo é mais emprego e renda na mão dos brasileiros e das brasileiras. 2025 é o ano da colheita”, escreveu o presidente.
PIB cresce 3,4% em 2024 e alcança R$ 11,7 trilhões – O PIB brasileiro atingiu R$ 11,7 trilhões ao longo de 2024, registrando um crescimento de 3,4% em relação ao ano anterior. O resultado foi impulsionado pelos setores de serviços e indústria, consolidando o melhor desempenho econômico do país desde 2021. No último trimestre do ano, o PIB avançou 0,2% em relação ao período anterior, demonstrando estabilidade no ritmo de expansão econômica.
De acordo com Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, as atividades que mais contribuíram para esse avanço foram “outras atividades de serviços” (5,3%), indústria de transformação (3,8%) e comércio (3,8%), setores responsáveis por cerca de metade do crescimento total do PIB em 2024.
Indústria e serviços avançam, mas agropecuária recua – O setor industrial registrou crescimento de 3,3% no ano, com destaque para a construção civil, que teve uma expansão de 4,3%, impulsionada pela geração de empregos e pelo aumento da produção de insumos e do crédito. A indústria de transformação também se destacou, com alta de 3,8%, enquanto o setor de eletricidade, gás, água, esgoto e gestão de resíduos cresceu 3,6%.
O setor de serviços, que representa a maior fatia da economia brasileira, teve um crescimento de 3,7%, consolidando-se como o principal motor do PIB em 2024. Segmentos como comércio, transporte e serviços financeiros apresentaram bons desempenhos, refletindo a retomada do consumo e o aumento na circulação de mercadorias.
Por outro lado, a agropecuária sofreu uma retração de 3,2%, impactada por condições climáticas adversas que afetaram a produtividade de culturas essenciais. A soja, principal produto do agronegócio brasileiro, teve uma queda de 4,6% na produção anual, enquanto o milho recuou ainda mais, com retração de 12,5%.
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