Guilherme Arandas/DCM – O Concurso Nacional Unificado (CNU), com suas 6.640 vagas abertas na primeira edição, deve promover a maior contratação de servidores efetivos da administração federal dos últimos dez anos. De acordo com dados do Painel Estatístico de Pessoal (PEP), excluindo as seleções voltadas a universidades e institutos federais, o certame representa uma ampla reformulação do quadro funcional da União.

Apesar da magnitude, as contratações ainda não têm data definida para serem efetivadas. Segundo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), somente em 2023 foram autorizadas 9.066 vagas para cargos efetivos — incluindo o CNU e outros concursos públicos em andamento.

Já em 2024, o governo federal liberou a abertura de mais 2.282 oportunidades, ampliando o volume de possíveis nomeações para os próximos anos. A preocupação com a reposição da força de trabalho se intensifica diante do aumento do número de aposentadorias.

Atualmente, cerca de 66,3 mil servidores federais estão em abono de permanência — ou seja, já têm direito a se aposentar, mas continuam ativos, geralmente à espera da aposentadoria compulsória aos 75 anos. As projeções do governo indicam que aproximadamente 57 mil servidores do Poder Executivo Federal devem se aposentar entre 2024 e 2026.

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