A cada dia que passa, a mídia potiguar intensifica o seu processo de decadência intelectual e moral.
A cada dia que passa, o jornalismo parece ser um produto mais escasso em nosso estado.
O motivo vem da natureza: a proliferação de burros nas bancadas de rádios e TVs, nas redações de jornais e no comando de blogs.
Os burros, em razão do consumo excessivo de capim, não conseguem distinguir fato de opinião, nem são aptos à realização de simples silogismos.
A situação, que já era triste, agora piorou: os burros (e burras) sofreram uma mutação. A modificação genética inesperada ocasionou um orgulho da própria burrice: o burro (ou burra) tem na sua incontroversa desinteligência o fato gerador da sua honra subjetiva.
Movidos pelo orgulho (e pela incontestável disfunção cognitiva), os burros e burras passaram a odiar e perseguir todos que ousam saber o básico de jornalismo, bem como todos que cometem o absurdo de realizar raciocínios lógicos básicos.
Afinal, embora tenham orgulho da própria burrice, os burros e burras mutantes odeiam ser tratados como tal.
Eis aí mais um dos incontáveis paradoxos surgidos em razão da famigerada dieta do capim.