O deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES) teve o mandato suspenso por três meses nesta terça-feira, 6, por decisão do Conselho de Ética da Câmara. O parlamentar foi acusado de quebrar o decoro após proferir ofensas contra a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e chamá-la de forma indireta de “prostituta”. Por 15 votos a 4, os deputados presentes na sessão aprovaram o parecer do relator, deputado Ricardo Maia (MDB-BA).

Durante a sessão, o deputado afirmou que sua fala não foi sobre a ministra. “Hoje, para o PT, a Polícia Federal é a melhor do mundo. Mas, quando o descondenado do Lula foi preso, a Polícia Federal era a pior de todas. Repeti que uma das pessoas que mais criticaram a corporação era a senadora Gleisi Hoffmann. Foi o único momento em que toquei no nome da atual ministra”, completou.

Em outro momento, o parlamentar da oposição disse que, durante a sessão com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, mencionou a suposta planilha de pagamentos de propina feitos a políticos pela Odebrecht. “É verdade? Não sei. Mas toda a imprensa disse que há essa tal lista”, afirmou.

Gilvan cita os apelidos que supostamente continham nessa planilha e ressaltou: “Em nenhum momento eu qualifico quem é montanha, quem é lindinho e quem é amante. Em nenhum momento eu ofendo a hoje deputada licenciada Gleisi Hoffmann”.

No final de seu discurso, o deputado afirmou que não pretende recorrer da decisão no plenário da Câmara dos Deputados.

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