Se a extrema-direita não conseguir reescrever os fatos históricos com a sua máquina de desinformação, daqui a 200 anos ainda ecoará o grito de Djalma Marinho, quando parafraseou Calderón de La Barca e sentenciou: “Ao rei tudo, menos a honra”.

A frase foi proferida pelo então deputado federal quando, em plena ditadura militar, renunciou à presidência da CCJ, em protesto contra as pressões do regime para que fosse concedida licença para processarem e cassarem o mandato do deputado Marcio Moreira Alves.

Djalma Marinho perdeu um dos principais postos da Câmara à época, mas não perdeu a honra. Agora, o neto trilha o caminho contrário.

Durante entrevista recente à 96FM (que surpresa), questionado sobre o ataque de Trump à nossa soberania, Rogério Marinho relativizou, afirmando que as Taxações unilaterais ocorreram a vários países e que é costume dos EUA imporem sanções em relação a quem atenta contra os direitos humanos.

Diferentemente dos “bolsonaristas raiz”, Rogério não é burro e sabe que o que falou na 96FM (sempre ela) é mentira, porque:

1) o Brasil foi o único país no qual Trump apresentou razões políticas para a taxação, o que é vedado, inclusive, pelo direito internacional;

2) os EUA não se preocupam com direitos humanos, caso contrário ja teriam sancionado criminosos aliados, citando por todos o sacerdote de Moloque, o novo Hitler, Benjamin Genocida Netanyahu.

Se a extrema-direita não conseguir reescrever os fatos históricos com a sua máquina de desinformação, diferentemente do saudoso avô, daqui a 200 anos Rogério Marinho será lembrado como o político que entregou não só a honra, mas também o próprio país.

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