Blog da Thaísa Galvão – A governadora Fátima Bezerra e a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, se reuniram nesta sexta-feira (5) para debater o fortalecimento da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres no Rio Grande do Norte.

No auditório da Governadoria, foram apresentadas as ações do governo estadual relacionadas ao tema, com a participação de representantes do Poder Judiciário, do Ministério Público e da sociedade civil.

“Precisamos dialogar, precisamos de estratégias, pensar em um sistema integrado, articulado, para romper de vez com essa violência”, disse a ministra. “Fiquei feliz que o índice de feminicídio no Rio Grande do Norte diminuiu mais de 20%, mas também continua o aumento dos estupros e de várias violências. Então, nós não podemos isso permitir. Fizemos uma oficina do Ligue 180, que não só recebe denúncias, mas orienta, protege, cuida, encaminha. Isso é muito importante”.

A criação de sete novas Delegacias da Mulher, a realização de concursos públicos na área da segurança para suprir a demanda de pessoal, a criação da Delegacia Virtual e da Delegacia 24h, a ampliação da Patrulha Maria da Penha, o projeto Maria da Penha Vai à Escola, a construção do Hospital da Mulher e a criação da Casa de Acolhimento Anatália de Melo Alves, em Mossoró, foram temas debatidos.

“Quando cheguei ao governo em 2019 só existiam cinco Delegacias da Mulher no estado, e uma delas estava fechada, a de Caicó, por falta de recursos humanos. Fazia 13 anos que não havia concurso público para a Polícia Civil, e nós realizamos”, lembrou a governadora. “Na Polícia Militar, existia uma cota para a aprovação das mulheres nos concursos. Elas passavam, mas quando chegava na cota, não entravam”, explicou.

“Sancionamos uma lei que extinguiu a diferenciação por sexo nos concursos para a Polícia Militar, sem limites de vagas por gênero”, comemorou, referindo-se à Lei Complementar Nº 683/21.

“Tivemos uma diminuição de 20% dos casos de feminicídio. Isso não é por acaso. Existe uma vontade política do atual governo em fortalecer os instrumentos de proteção. Mas não podemos nos dar por satisfeitos. A gente quer chegar à marca do feminicídio zero”, declarou a secretária da Mulher, Júlia Arruda.

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