Desde 2014, a direita vinha consolidando sua hegemonia nas redes sociais, aproveitando-se dos movimentos “anti-sistema” e “anti-petismo”.
Chegando ao poder com o golpe de 2016 e, sobretudo, com a vitória de Bolsonaro em 2018, a atuação midiática da direita nas redes ficou mais coesa e articulada, encontrando seu apogeu com o comando do “gabinete do ódio do Carluxo”.
Ocorre que a hegemonia começou a ruir. E ruiu rápido.
Assim como a direita criou sua hegemonia canalizando o “anti-petismo” e se beneficiando de falhas comunicacionais da esquerda, a esquerda retomou terreno em razão de erros táticos crassos, como a traição expressa à pátria e o apoio expresso à PEC da bandidagem.
Perdida e sem discurso, há meses a direita vem tomando lapadas sucessivas nas redes sociais.
E começou agora: com o bolsonarismo em franca decadência, desorganizado, dividido, e o governo Lula conseguindo aprovar pautas extremamente populares (mesmo com minoria no Congresso), a tendência é que a direita siga tomando lapada atrás de lapada até 2026.
Com a reeleição de Lula praticamente garantida, o objetivo agora deve ser de aproveitar a conjuntura para eleger bem mais deputados e senadores de esquerda em 2026.