O corte no Orçamento da ordem de 60% para gratuidade de medicamentos distribuídos pela Farmácia Popular vai impossibilitar o acesso da população a remédios usados no tratamento da diabetes, hipertensão e asma, segundo alerta da ProGenéricos.
Pelo projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 enviado pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, o corte de R$ 1,2 bilhão deve inviabilizar o acesso a 13 princípios ativos usados no tratamento de algumas doenças.
Seis desses medicamentos são para o controle da hipertensão: Atenolol, Captopril, Cloridrato de Propranolol, Hidroclorotiazida, Losartana Potássica e Maleato de Enalapril.
Veja os medicamentos afetados pelo corte no orçamento da Farmácia Popular:
Produtos 100% gratuitos:
brometo de ipratrópio (asma)
dipropionato de beclometsona (asma)
sulfato de salbutamol (asma)
cloridrato de metformina (diabetes)
glibenclamida (diabetes)
insulina humana (diabetes)
insulina humana regular (diabetes)
atenolol (hipertensão)
captopril (hipertensão)
cloridrato de propranolol (hipertensão)
hidroclorotiazida (hipertensão)
losartana potássica (hipertensão)
maleato de enalapril (hipertensão)
Produtos 90% pagos pelo governo:
acetato de medroxiprogesterono (anticoncepção)
alendronato de sódio (osteoporose)
budesonida (rinite)
carbidopa + levodopa (doença de Parkinson)
cloridrato de benserazida + levodopa (doença de Parkinson)
etinilestradiol + levonorgestrel (anticoncepção)
maleato de timolol (glaucoma)
noretisterona (anticoncepção)
sinvastatina (colesterol)
valerato de estradiol + enantato de noretisterona (anticoncepção)
fraldas geriátricas
Os dados são do Ministério da Saúde e foram fornecidos pela ProGenéricos ao site Estadão.