Ontem, 2, fiz um artigo intitulado “Os papangus da Hermes da Fonseca”, comparando os golpistas que se manifestavam na avenida aos tradicionais personagens do carnaval nordestino.

A repercussão foi maior do que eu pensava. Ganhei até uns seguidores.

Mas muita gente ficou com raiva.

A associação brasileira dos pagangus, por exemplo, ligou para mim reclamando: “Não é porque nos vestimos de demônios no carnaval que devemos ser comparados com o demônio do fascismo”.

“Somos a favor da democracia”, esclareceu a instituição.

De fato, peguei pesado, involuntariamente. Ninguém merece ser comparado a golpistas que não enxergam a realidade mais básica à sua frente.

O papangu, pelo menos, compreende a realidade carnavalesca da sua manifestação.

Por isso, peço desculpas aos papangus.

Aos fascistas, jamais.

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