Quase 4 meses após os atos terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de janeiro, ao menos 40 pessoas permanecem presas apesar de não terem sido flagradas na invasão. Eles realizaram, no entanto, publicações em redes sociais incentivando as participações nos atos que culminaram na destruição da Praça dos Três Poderes.

Ao todo, foram 294 pessoas presas pelos atos golpistas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Esses, que participaram do primeiro dia da invasão (8 de janeiro), foram classificados como “executores” e em tese devem receber punições mais severas.

Já aqueles que participaram do dia seguinte dos protestos, permanecendo no acampamento em frente ao quartel do Exército em Brasília, foram classificados como “incitadores” e devem receber penas mais brandas por não terem participação direta nos crimes. A maioria deste grupo já foi solta pelo ministro.

A permanência deste grupo de 40 pessoas, segundo o ministro, se baseia no fato das atividade nas redes empregadas por eles indicarem um risco de que voltem a mobilizar atos golpistas. Todos fizeram publicações, mesmo depois de terem sido detidos, corroborando a ideia de que buscavam incentivar uma nova leva de ataques à democracia.

Diário do Centro do Mundo

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