O Ministério Público do Rio de Janeiro avançou nas investigações que apuram a suposta participação de Guilherme dos Santos Hudson em um esquema de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Hudson foi colega de Jair Bolsonaro (PL) na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e é tio de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda esposa do ex-ocupante do Palácio do Planalto.

Segundo a coluna da jornalista Juliana Dal Piva, no UOL, o coronel Hudson já figurou como investigado no procedimento que apura um suposto esquema de rachadinha no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele trabalhou no gabinete do parlamentar de junho a agosto de 2018.

“No procedimento de Flávio Bolsonaro, Hudson teve o sigilo bancário quebrado. Na quebra do militar, foi possível verificar 16 saques que totalizaram R$ 260 mil” e “os saques foram realizados em espécie e com valores superiores a R$ 10 mil na boca do caixa, em diferentes ocasiões, entre 2009 e 2016. A maioria deles, um total de 11, ocorreu de abril a outubro de 2016”, ressalta a reportagem.

Os saques aconteceram no mesmo período “em que a mulher, um filho e duas noras dele foram assessores de Flávio ou Carlos Bolsonaro”, destaca a colunista.

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