“Cid foi a sombra de Bolsonaro no poder. Tenente-coronel do Exército, não se limitava às atribuições de um ajudante de ordens, como carregar papéis e atender telefonemas. Também aconselhava o chefe em assuntos políticos e eleitorais”, escreve o jornalista Bernardo Mello Franco em sua coluna no Globo.

“O militar entrou na mira da PF em 2021, ao organizar live em que o presidente fez ataques à urna eletrônica. O caso o levou a ser indiciado por vazamento de dados confidenciais. A Justiça ordenou a quebra de seu sigilo telefônico, o que daria origem a uma série de novas investigações”.

O jornalista lembra que a polícia descobriu que o faz-tudo de Bolsonaro trocava mensagens com extremistas que tramavam um golpe de Estado e que o faz tudo do ex-ocupante do Palácio do Planalto também foi indiciado por produzir desinformação sobre a vacina contra a Covid.

O jornalista indica vários episódios em que o tenente-coronel está envolvido em ilegalidades de Bolsonaro e destaca que no caso que o levou à cadeia, Cid não agiu apenas a serviço do capitão. Também adulterou dados do SUS para a mulher e as filhas.

Brasil 247

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