Em 2022, Fátima foi uma Fátima diferente, menos combativa em seus discursos e na sua atuação.

A estratégia, conforme já analisei aqui, foi correta. Agir de modo diverso favoreceria a polarização e, por consequência, a oposição. Fátima venceu no primeiro turno.

A partir de 2023, porém, instalou-se uma verdadeira estrutura midiática contra a governadora, a fim de criar, artificialmente, uma rejeição ao seu governo. “Não importa se o governo é bom, importa que as pessoas pensem que é ruim”, esse é o raciocínio.

Há algum tempo, eu vinha defendendo que a postura deveria mudar. Fátima deveria sair das cordas do ringue e voltar a atacar.

Desde o início do segundo turno, ela vinha dando indícios de que faria isso, mas foi só ontem que efetivamente o fez.

A governadora botou para torar, partiu para cima da direita, ressaltou os feitos do seu Governo e do Governo Lula, e falou do sonho de ver Natália conquistar a prefeitura de Natal.

Falou sem medo, sem pudores desnecessários e com a confiança que lhe permitiu ser a maior líder progressista que este Estado já teve.

Lembro que quando o discurso dela encerrou, eu pensei sozinho: “valeu a pena o esforço que fiz para estar aqui hoje”.

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