Metrópoles – Um almoço na casa do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), ajudou a CPI das Bets a encontrar o empresário Fernando Oliveira Lima, o Fernandin Oig, para que ele prestasse depoimento aos senadores.

Fernandin foi convidado a depor sob suspeita de ser o responsável pelo Jogo do Tigrinho no Brasil. Apesar de ser dono de uma bet que explora o tigrinho, ele nega ser representante da empresa que criou o jogo.

Para chamá-lo a depor, assessores da relatora da CPI, a senadora Soraya Thronicke (Podemos), e policiais que auxiliam a comissão tentaram por diversas formas de contatar o empresário, sem sucesso. Ele não respondeu, por exemplo, a contatos feitos por meio das redes sociais.

Fotos de viagens postadas nas redes davam a entender aos senadores que ele estava no exterior. Ao comentar sobre a dificuldade em encontrá-lo com um colega de Congresso, a senadora ouviu do parlamentar que Fernandin estava não apenas no Brasil como em Brasília, almoçando com o ministro do STF.

Sem criar um constrangimento para Nunes Marques, a CPI mandou a Polícia Legislativa checar se o jatinho de Fernandin estava na capital federal. No local, os agentes encontraram a aeronave em um dos hangares.

Agentes da polícia legislativa chegaram por volta das 15h do dia 21 de novembro ao Aeroporto de Brasília e esperaram até 21h15, quando Fernandin foi abordado para assinar a intimação. O depoimento aconteceu na primeira sessão da CPI, no dia 26 do mesmo mês.

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