Segundo levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) 61,94 milhões de pessoas possuem pendências em empresa que administram dados sobre histórico de pagamentos.

Com salário mínimo que não acompanha inflação, pouco poder de compra, o número de inadimplentes aumentou 6% em relação ao ano passado, algo totalmente lógico considerando a situação.

Juros elevados dificultam a saída da lista inadimplentes e fazem a dívida inevitavelmente continuar a crescer, especialmente caso ocorra qualquer atraso.

O levantamento mostra que, dos inadimplentes, metade está com dívidas atrasadas entre 91 dias e um ano. Um ano atrás, o juro básico estava na mínima histórica de 2%.

Levantamento da Confederação Nacional do Comércio aponta que 77% das famílias no Brasil atrasaram contas e dívidas, maior percentual da série histórica.

Segundo a CNC, o tipo de dívida mais frequente é o de cartão de crédito, 88,8% das famílias possuem parcelas e compras a vencer. Uma das dívidas com o custo mais elevado para o consumidor é rotativo do cartão. De acordo com o Banco Central, o juro médio total cobrado pelos bancos em fevereiro de 2022 foi de 355,2% ao ano. Nos parcelamentos, 174,3%

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