Por @silverioalvesfilho

Rogério Marinho sempre foi um político pesado, sem carisma, para o qual é difícil de pedir voto. .

Mas, durante o governo Bolsonaro, Rogério “resolvia as coisas”, conseguia recursos para as prefeituras, comumente vindos do “orçamento secreto”. Os prefeitos aceitavam, gostavam e apoiavam Rogério.

Nesse ponto, é preciso que não sejamos hipócritas: no interior, especialmente, política se faz com “recursos”, “resolvendo demandas”. No interior, infelizmente, muitas vezes até a esquerda tem neste “método” a estratégia primária.

Por isso, durante o governo Bolsonaro, Rogério deu as cartas com os prefeitos, independentemente da ideologia deles.

Mas agora Rogério é oposição no cenário federal. Não tem mais acesso abundante a recursos. Agora tem que cativar de outras formas. Mas, como já dito, Rogério não tem tanta facilidade nas “outras formas”.

Isso foi visto no ato de filiação de ontem, 03: grande parte dos prefeitos que apoiaram fervorosamente Rogério na campanha não se filiaram, especialmente os do MDB. Que prefeito do MDB vai se distanciar, de uma “lapada só”, do governo estadual e do federal?

Foram para o PL apenas aqueles mais alinhados ideologicamente com Rogério. Os efetivamente bolsonaristas.

Rogério, que já é pesado, começa a sentir, também, o peso de ser oposição.

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