Após alguns pedidos, não farei mais artigos criticando pessoalmente jornalistas de direita, inclusive aqueles nem tão jornalistas, como o colega Trombado Besteiros (que fala besteira com a cara trombuda).

O meu jejum, porém, não se aplica ao colega Bolsonarista Giovani, o BG, na medida em que ele é pré-candidato a prefeito de Natal, ainda que fantasiosamente.

Embora quase ninguém o diga, a pré-candidatura do BG é de fachada. O intuito é tentar ganhar intenções de voto para, no próximo ano, “abdicar” em favor de Paulinho (nem fede nem cheira) Freire, o qual, por sua vez, abdicará em favor de outro, a fim de barganhar espaços (para ele e para o BG) no possível governo.

Ainda assim, BG persiste na pré-candidatura e, como pré-candidato, tem de ter um discurso.

Se fosse objeto de classificação, o discurso de BG seria intitulado “falso imparcial direitista temeroso”: um bolsonarista apaixonado, que finge que não é, e, quando cria coragem para sair um pouco das sombras, o faz de modo temeroso.

Exemplo disso foi sua cobertura na época da tragicomédia premiada “Papangus do 16RI: à espera do Papai Noel Patriota”.

Na ocasião, Bolsonarista Giovanni deu ampla publicidade aos papangus, sem nenhuma crítica, com um desejo implícito de que o “Papai Noel patriota” chegasse no seu trenó verde e amarelo.

Em sua pré-candidatura fantasiosa, BG não consegue montar um discurso que cative, que tenha personalidade. É sempre morno, em cima do muro, como os pés do ex-presidente Jânio Quadros na foto histórica.

Nesta aventureira pré-candidatura que insiste em manter, BG, como dizemos no interior, está feito “bosta n’água”.

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