Ontem, 17, gravei um vídeo introdutório à estratégia do Raposismo para fortalecer a comunicação de esquerda até 2026.
Falei de alguns conceitos como recorte tempo-espaço, análise de conjuntura e tripé raposístico (ato/fato político, construção do discurso e combate às narrativas).
No início, deixei claro que era um vídeo com uma pegada mais aprofundada, contendo as camadas iniciais dos nossos estudos sobre comunicação.
Contudo, alguns seguidores que abandonaram a proteína em prol do capim não gostaram.
Teve um que disse: “esse cara fala, fala e a gente não entende nada. Ele não sabe de nada”.
Perceba que raciocínio lógico perfeitíssimo! Ele não entende o que eu digo, mas eu que não sei! Fantástico!
Puro suco da doutrina Hydrochoerus (nome científico dos comedores de capim que não acreditam na ciência).
Ouvindo os conselhos do meu pai, que me aconselhou a pegar mais leve com os Hydrochoerus, contratarei uma intérprete de gadês, para que traduza simultaneamente os vídeos mais complexos.
Não vai ser difícil, já que as camadas realmente aprofundadas não publicarei aqui, só comentarei em encontros que pretendo organizar com a militância, a qual, presumo, não contem Hydrochoerus em sua composição.