Diante do aumento da polarização entre direita e bloco governista nacionalmente, a tendência é que candidatos “isentões” percam espaço no debate público até 2026 e, por conseguinte, estejam menos presentes no imaginário do povo.

No Rio Grande do Norte, as peças do tabuleiro político seguem se movimentando.

Ontem, 4, durante plenária do PT/RN com participação da Ministra Gleisi Hoffmann, o ex-governador Garibaldi Filho afirmou de modo expresso que em 2026 lutará para reeleger Lula, eleger Fátima senadora e levar Cadu Xavier ao governo do RN.

Do outro lado, Rogério Marinho comanda a direita com mãos de ferro, cobrando o apoio público de deputados, prefeitos, lideranças e, é claro, da mídia amiga.

Nesse contexto, formados solidamente os blocos governista e oposicionista, há uma tendência de isolamento progressivo da terceira via no RN, especialmente porque, desde 2018, com o fortalecimento das discussões políticas nas redes sociais, os eleitores passaram a se preocupar mais com as eleições presidenciais, potencializando os efeitos da polarização nacional na política do Estado.

Tanto pela crescimento da polarização em nível nacional, quanto pelos recentes acontecimentos locais, a tendência é que o representante da terceira via para 2026, Allysson Bezerra, fique cada vez mais isolado.

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