Fernanda Diniz/Terra – Marcado desde o dia 7 de setembro de 1822, quando Dom Pedro I declarou a separação do Brasil em relação a Portugal, às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo, o Dia da Independência é voltado à exaltação da pátria brasileira e à valorização dos brasileiros sobre sua nação.

No entanto, diante do momento atual em que o país se encontra, dividido entre dois lados opostos que protagonizam embates constantes, o 7 de Setembro tem se tornado símbolo de muitas outras coisas.

A data, que acontece neste domingo, não será marcada apenas por desfiles militares, escolares e comemorações tradicionais, mas também por atos políticos.

De um lado, a direita prepara novas mobilizações em todo o país, com o objetivo de defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está sendo julgado no Supremo Tribunal Federal (STF) por articular um golpe de Estado.

Também são pautas dos protestos o pedido de anistia aos condenados pelos atos do 8 de janeiro, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e a saída do presidente Lula do poder.

Do outro lado, a esquerda também organiza manifestações para este domingo, buscando fortalecer a imagem do presidente Lula e de seus aliados.

Segundo líderes do campo progressista, a estratégia busca desassociar datas que representam a democracia brasileira da direita e da extrema-direita, que têm se apropriado, nos últimos anos, das cores verde e amarela.

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