UOL – Transcrição do texto sem as frases em vermelho:

O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, defendeu, nesta quarta-feira (25), o novo decreto publicado pelo governo federal sobre o uso da força em ocorrências policiais. Oliveira se posicionou um dia após uma jovem ser baleada na cabeça por policiais rodoviários federais em Duque de Caxias.

O que aconteceu

Diretor da PRF também defendeu o uso de câmeras corporais pelos agentes.

“Acredito que o decreto do presidente é acertado para toda a atividade policial. Sou defensor ferrenho da utilização de câmeras corporais porque elas defendem a atividade policial”, afirmou, em entrevista à Globonews.

Oliveira também disse que a corporação passa por treinamentos para que episódios como esse não ocorram.

“Instituímos uma comissão-geral de direitos humanos com políticas de direitos humanos sendo implantadas em todo o efetivo. […] Temos uma revisão de atuação que é feita, necessariamente, todo ano”, explicou.

Antônio Fernando de Oliveira ainda classificou como “especial” o ambiente do Rio.

“Já estamos desenvolvendo e vamos desenvolver ainda mais treinamentos específicos para a atuação no Rio. Toda nossa equipe que vai para uma atividade eventual no Rio, como foi no G20, passa por um período de adaptação ao ambiente do Rio, que é diferenciado”, declarou.

Porém, ele informou que os três agentes envolvidos na ocorrência em Duque de Caxias são do Rio de Janeiro.

O diretor da PRF também confirmou que eles atuam em atividades administrativas, mas estavam nas ruas após uma mudança na escala devido ao plantão de fim de ano.

Oliveira negou que o incidente tenha relação com o fato dos policiais atuarem normalmente em atividades administrativas.

“Não há problema do policial que está no administrativo atuar no operacional. A nossa carreira é única, a formação é única”, defendeu.

Juliana Leite Rangel levou o tiro durante uma operação da PRF na rodovia Washington Luís (BR-040), em Duque de Caxias. Ela seguia para Niterói, onde passaria a ceia de Natal com a família.

“Já foram metendo bala em cima do meu carro”, disse o pai da jovem, Alexandre Silva Rangel, 55, em um vídeo que circula nas redes sociais. Ele dirigia o veículo, contou, e, assim que ouviu a sirene da viatura, deu seta imediatamente indicando que iria encostar o carro.

“Acertou um tiro de fuzil na cabeça da minha filha”, disse Alexandre. Ele mostrou que o mesmo tiro passou de raspão em seu dedo.

Em nota, a PRF lamentou o episódio e informa que “acompanha a situação e presta assistência à família da jovem” e que colabora com as investigações.

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