Por Matheus Pochonelli, do UOL – Pablo Marçal tinha uma missão no domingo (1º) quando foi para o debate com os candidatos à Prefeitura de São Paulo da TV Gazeta fazer mímica em tela dupla: irritar os adversários e desviar a atenção dos eleitores em relação às acusações que ele fatalmente receberia durante o confronto.

Tanto conseguiu o objetivo que quase foi agredido por José Luiz Datena (PSDB). É disso o que todo mundo se lembra no dia seguinte, e não das graves acusações do envolvimento direto dele em um esquema de fraudes bancárias em Goiás —só para ficar em um exemplo.

No dia seguinte, o personagem sentado no centro do Roda Viva, da TV Cultura, parecia outro. Só parecia.

Performando timidez, como se estivesse sob efeito de calmante ou suco de maracujá, ele lembrou emocionado do dia em que assistiu à entrevista do ídolo Ayrton Senna no mesmo programa.

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