Estado de Minas – O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) exaltou neste domingo (10/8) o ex-presidente João Batista Figueiredo (1918-1999), último ditador do período militar (1964-1985), como exemplo de liderança que levava a sério a relação entre Brasil e Estados Unidos. “Esses tempos retornarão”, escreveu em suas redes sociais.

O parlamentar ainda compartilhou um vídeo de uma visita de estado de Figueiredo aos Estados Unidos, quando ele se encontrou com o presidente Ronald Reagan (1911-2004) em 1982. Na ocasião o americano fez uma série de elogios a política externa brasileira e ao crescimento do país.

Figueiredo, ao ser o último presidente da ditadura militar, conduziu o processo de abertura lenta e gradual iniciado por Ernesto Geisel. Documentos da época revelam que o acordo do regime com as lideranças civis para o retorno do país à democracia envolvia a anistia aos militares, baseado em um pacto de não revanchismo, e a eleição de um político moderado. Figueiredo seria sucedido pelo ex-governador de Minas Gerais, Tancredo Neves (1910-1985).

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O mineiro tinha o perfil conciliador considerado ideal pelos militares, que já reconheciam a abertura como inevitável. Mas, quando Tancredo Neves ficou doente e o vice-presidente José Sarney precisou tomar posse como chefe do Executivo, Figueiredo se recusou a passar a faixa para o seu sucessor.

João Batista Figueiredo é avô do jornalista Paulo Figueiredo, aliado de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos, onde os dois trabalharam para que o governo de Donald Trump sancionasse o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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