DCM – O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse, em entrevista à colunista Bela Megale, do Globo, que trabalha por mais sanções de Donald Trump contra o Brasil após a prisão de seu pai, Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar afirmou ainda que pode passar décadas “exilado” e que só deixará os EUA se conseguir provocar a saída do ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF). “Ou tenho 100% de vitória, ou 100% de derrota”, afirmou:
Hoje começa o tarifaço imposto por Trump. Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que o PIB brasileiro pode ter um impacto negativo de R$ 19 bilhões e que as exportações brasileiras podem cair US$ 54 bilhões. Vale a pena o Brasil pagar esse preço em nome da anistia do presidente Bolsonaro?
O presidente Trump colocou que essa era uma questão envolvendo a perseguição a Jair Bolsonaro, seus familiares e apoiadores. Ele apontou para uma crise institucional. Para resolver essa crise, a gente tem que dar uma sinalização aos americanos. A melhor maneira, na minha sugestão, é a anistia ampla, geral e irrestrita. Isso colocaria o Brasil numa boa condição na mesa de negociações junto ao governo dos EUA. Não sou eu que levo a mensagem que sou responsável por essas tarifas, mas sim o conjunto da obra feito no Brasil que é liderado pelo ministro Alexandre de Moraes. (…)
O senhor trabalha para que os EUA aumentem as sanções sobre o Brasil após a prisão domiciliar de Bolsonaro?
Trabalho sim, neste sentido. Estou levando a prisão ao conhecimento das autoridades americanas e a gente espera que haja uma reação. Não é da tradição do governo Trump receber essa dobrada de aposta do Alexandre de Moraes e nada fazer. O que eles vão fazer, eu não sei. Não sei se isso vai passar pela mesa do Trump ou pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio. Espero que haja uma reação nos próximos momentos.
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