Emissora foi punida com a perda de receitas de anúncios devido à veiculação de desinformação no programa ‘Pingo nos Is’, com suspeitas infundadas sobre as eleições
247 – A Jovem Pan vive “cliqma de completo desespero” após perder a monetização de todos os seus canais no YouTube e seus executivos já admitem internamente que novas demissões serão “inevitáveis” caso a situação não seja revertida, informa o colunista Gabriel Perline do portal iG.
A emissora era uma das empresas que mais lucrava na plataforma de vídeos online, no entanto, foi punida com a perda de receitas de anúncios devido à veiculação de desinformação no programa ‘Pingo nos Is’, com suspeitas infundadas sobre as eleições.
Uma onda de demissões já havia acontecido na Jovem Pan após a derrota de Jair Bolsonaro no segundo turno da eleição presidencial deste ano. Nomes como Augusto Nunes, Caio Coppolla, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel e Carla Cecato deixaram a emissora, que dependia financeiramente do bolsonarismo para obter verbas do governo.
No grupo de trabalho da Comunicação Social da equipe de transição do novo governo Lula, o deputado federal André Janones (Avante-MG) chegou a afirmar, indiretamente, que Jair Bolsonaro teria direcionado R$ 750 milhões à Jovem Pan.
O YouTube, por sua vez, segundo o colunista do iG, era um “pilar importantíssimo” para a sobrevivência da emissora. Ele acrescenta que “a perda desta receita preocupou a todos, desde os funcionários aos donos da rede, que tentarão reverter a decisão da plataforma antes de promover mais uma onda de demissões. Caso não consiga, antes mesmo do Natal a Jovem Pan reduzirá consideravelmente seu quadro de funcionários.”
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