A mídia de direita ocupa quase que hegemonicamente os veículos tradicionais de jornalismo tanto de Natal quanto do RN.

Isso ocorre em razão do modo como as concessões de veículos de mídia ocorreram no decorrer da histórica, beneficiando esse lado da política.

Logo o modo como a direita trata o jornalismo acaba influenciando diretamente na qualidade do jornalismo como um todo (em Natal e no RN).

Para melhorar essa situação, teríamos de ter mais espaços para a esquerda nas mídias tradicionais, o que é extremamente improvável a curto prazo.

Considerando essa improbabilidade, pensei num modo simples de, a curto prazo, pelos menos “despiorarmos” o jornalismo potiguar.

Para tanto, basta a direita parar de fazer “conversa de bar” e evoluir para “jornalismo de baixa qualidade”. Já seria um grande avanço, tendo em mente a conjuntura atual.

Para atingirmos esse objetivo, a mídia de direita precisaria aplicar, ainda que com a ausência de profundidade que lhe é peculiar, a “checagem dos fatos”, ou seja, deveria verificar a precisão de informações, declarações ou dados antes ou depois de sua publicação, assegurando que o conteúdo divulgado fosse confiável e baseado em evidências.

Após a checagem dos fatos, aí, sim, exporiam suas opiniões absurdas.

A postura representaria uma indiscutível “despiorada” no jornalismo potiguar, considerando que hoje a maioria dos veículos dá a opinião antes de checar os fatos, relatando os acontecimentos não como são, mas como gostariam que fosse.

Em outras palavras: o que a mídia de direita faz hoje é uma espécie de cosplay da boa e velha conversa de bar.

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