A posse do Ministro Flávio Dino foi marcada pela objetividade: durou pouco mais de 20 minutos, e apenas o Ministro Barroso discursou.

Muito se cogitou sobre o motivo pelo qual Dino não teria discursado.

A versão que prevaleceu foi a de que ele queria uma cerimônia simples, objetiva, que simbolizasse que agora não é mais um político, mas um magistrado.

Versão razoável, simbolismo pertinente.

Mas eu tenho uma tese que, a meu ver, é mais plausível: foi Natália.

O “Sorriso que Abarca o Mundo” tomou conta do auditório.

Todo mundo queria que a cerimônia acabasse para poder contemplá-lo adequadamente.

Dino não quis contrariar o desejo da plateia, perceptível pelas expressões simultaneamente inebriadas pela visão do sorriso e angustiadas pela possibilidade de demora da cerimônia.

Com a humildade que lhe é peculiar, Dino abdicou do discurso.

Eis, para mim, uma tese mais verosímil que a anterior.

Meus críticos me acusarão de “babão de Natália”.

Não sejam bestas a esse ponto.

Óbvio que não sou babão de Natália.

Sou babão do “Sorriso que Abarca o Mundo”.

E que, em outubro, abarcará Natal.

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