No segundo turno de 2018, o então candidato a Governo Carlos Eduardo tentou colar em Bolsonaro, à época um fenômeno impulsionado pelo sentimento anti-petista.
Carlos, que tinha evitado falar em Bolsonaro durante toda a campanha, a ele apegou-se de última hora, numa situação, na melhor das hipóteses, constrangedora.
Hoje, Fábio Dantas repete a estratégia, de um modo igualmente constrangedor, com o agravante de que Lula, agora candidato, tem esmagadora maioria de intenções de voto sobre o presidente no Rio Grande do Norte.
Ex-vice governador pelo Partido Comunista (para que não restem dúvidas: COMUNISTA), Fábio evitou falar em Bolsonaro durante toda a pré-campanha e início da campanha, com receio da rejeição a ele atrelada.
Apesar disso, viu em Bolsonaro a sua única e remota chance de ir ao segundo turno: embora o apoio do presidente não seja suficiente para vencer, pode ser razoável para se chegar ao segundo turno, já que hoje muitos bolsonaristas votam em Styvenson Vaidoso Valentim.
Acredito que a estratégia não surtirá efeito, e tanto ele como Styvenson perderão para Fátima, assim como Carlos Eduardo em 2018.