O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara uma segunda leva de exonerações o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Ricardo Cappelli, ministro interino do GSI, deve avaliar nesta quinta-feira (27) quando sairá a próxima leva de servidores.

A primeira ocorreu na última quarta-feira (26) quando o Palácio do Planalto exonerou 29 servidores do órgão, dos quais 28 militares. Três deles ocupavam funções de segundo escalão. O comandante do Exército, general Tomás Ribeiro Paiva foi informado de todos os desligamentos envolvendo membros da Força.

Os dois generais que foram desligados, Marcius Cardoso Netto (Secretário de Segurança e Coordenação Presidencial) e Marcelo Goñes Sabbá de Alencar (secretário excutivo-adjunto), foram informados da demissão pelo próprio Tomás Paiva.

Vale destacar que a presença do general Marcius causava desconforto em integrantes do governo Lula. Caberia a ele comandar a segurança presidencial se o governo não tivesse tirado do GSI a atribuição da proteção de Lula e seu vice, Geraldo Alckmin.

Também foram exonerados do GSI o titular da Secretária de Assuntos de Defesa e Segurança Nacional, brigadeiro de ar Max Cintra Moreira; Marcelo da Silva Gomes que ocupava a Secretaria de Coordenação de Sistemas e o coronel Gladstone Barreira Júnior, que comandava a Diretoria do Departamento de Gestão.

Todos eles eram indicados pelo ex-ministro do GSI, general Augusto Heleno, um dos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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