O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu a libertação do fundador do WikiLeaks, Julian Assange, afirmando que é “injusta” a prisão do jornalista.
A fala de Lula aconteceu após ele se reunir com Kristinn Hrafnsson, editor-chefe do site, e com Joseph Farrell, embaixador da organização, nesta segunda-feira (28/11), em Brasília.
Pelo Twitter, Lula afirmou que foi informado da situação de saúde e da luta por liberdade de Assange. “Pedi para que enviassem minha solidariedade. Que Assange seja solto de sua injusta prisão”, escreveu.
Assange está detido em uma prisão britânica desde 2019, sob a ameaça de extradição para os Estados Unidos, onde pode ser condenado a cumprir até 175 anos de prisão.
Em junho deste ano, a ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel, autorizou a extradição de Assange. A defesa do jornalista, no entanto, entrou com um recurso contra a extradição, que pode ser julgado a qualquer momento.
Contra Assange pesam 18 acusações de espionagem nos Estados Unidos, após ter divulgado, em 2010, informações sigilosas sobre atividades diplomáticas e militares norte-americanas.
Após o com Lula, o WikiLeaks informou que o presidente eleito “fala abertamente” sobre a “ilegalidade” da prisão de Assange.
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