Dafne Ashton/Brasil 247 – Durante participação no programa Bom Dia 247, o jornalista Joaquim de Carvalho defendeu a prisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusando-o de agir como integrante de uma organização mafiosa. A participação se concentrou na conduta do parlamentar diante das investigações da Polícia Federal e dos ataques à democracia.

“Eles são mafiosos. Isso é verdade. E hoje o modo operante do Trump também é modo de mafioso e eles aderiram. Estão agindo em conjunto”, afirmou Joaquim. Para ele, Eduardo Bolsonaro se utiliza do mandato parlamentar para blindar-se contra investigações e intimidar autoridades. “Essa intimidação é coisa de mafioso. Dizer: ‘Ó, não me investigue porque eu vou retaliar você’. Isso é o mafioso à luz do dia, falando abertamente”, disse.

Joaquim de Carvalho criticou diretamente a postura do deputado ao atacar o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e afirmou que o Congresso Nacional tem o dever de agir: “O Eduardo Bolsonaro tem que ser cassado, aquele processo tem que andar, porque ele tá ameaçando um servidor público, delegado da Polícia Federal”.

Além de defender a cassação, o jornalista apontou que a PF pode agir por outros caminhos. “O Eduardo Bolsonaro é um escrivão licenciado da Polícia Federal. Ele [Eduardo] está ameaçando um colega. Isso é um caso de processo administrativo disciplinar para ele ser demitido. Ele não pode continuar dizendo que é policial federal.”

Joaquim também sugeriu que Eduardo Bolsonaro tenha sido informado previamente sobre a medida tarifária de 50% imposta pelos Estados Unidos contra o Brasil, e que essa informação possa ter sido usada para beneficiar operadores do mercado financeiro. “Ele próprio poderia estar lucrando através de terceiros”, alertou. Segundo ele, a suspeita de uso de informação privilegiada configura crime: “Isso é crime”.

De acordo com o jornalista, a família Bolsonaro tem um histórico de enriquecimento com base em práticas ilícitas. “O que define a família Bolsonaro é que ela é fundamentalmente comedora de dinheiro. Corrupção, rachadinha, o que você quiser chamar”, afirmou.

Joaquim também criticou a passividade do Congresso diante do descumprimento do regimento por parte de Eduardo Bolsonaro, que passou longos períodos fora do país. “Ele vai faltar mais do que o regimento permite e vai tentar ser candidato à reeleição. É um escárnio”, disse. O jornalista mencionou que, mesmo após o fim da licença, Eduardo retomará os benefícios do mandato: “Ele volta a ter aquele salário, se você considerar verbas, etc., até R$ 120 mil”.

Ao final, Joaquim defendeu a prisão imediata do deputado. “O que precisa ser feito neste momento é a prisão dele, decretar a prisão para que pelo menos ele não saia dos Estados Unidos”, afirmou. “Ele fique lá nos braços do Trump, protegido ali na barra da saia do Donald Trump.”

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