De Agora RN – O senador Rogério Marinho tomou posse nesta segunda-feira 3 como presidente do Partido Liberal (PL) no Rio Grande do Norte. Em evento sem a presença de várias lideranças do partido, o parlamentar potiguar prometeu organizar a sigla para as eleições municipais do RN e defender o “legado” deixado no País nos últimos seis anos.

“Inicialmente, teremos muito trabalho para organizar o partido para as eleições municipais de 2024, promover cursos de formação política, despertar a juventude a respeito da situação que o País e o RN se encontram”, escreveu Rogério por meio das redes sociais.

Ao defender o “legado” deixado no Brasil nos últimos anos, o senador criticou o “imobilismo e atraso” que, segundo ele, caracterizam a “administração desastrosa do PT” no Rio Grande do Norte.

No decorrer da solenidade, Rogério afirmou que uma de suas missões à frente do partido é a de criar “células” nos municípios para atrair membros que se identifiquem com a nova roupagem bolsonarista que a sigla terá daqui para a frente.

“O partido tem esse desiderato, essa missão: organizar organicamente, em cada município do Estado, uma célula que tenha unidade para buscar alcançar o poder municipal e, a partir daí, um projeto de estado e de país”, disse o senador.

Durante o evento realizado no Holiday Inn, várias ausências de dentro e de fora do partido foram sentidas, entre elas a do prefeito de Natal Álvaro Dias (Republicanos) e do presidente da Assembleia Legislativa do RN, deputado Ezequiel Ferreira (PSDB). Ambos foram parceiros de Rogério na última campanha e ajudaram Marinho a se eleger senador da República.

Dos quatro deputados federais do PL-RN, o evento não contou com a presença de dois: Sargento Gonçalves, que estava em um compromisso em Goiás e João Maia, que perdeu o comando da legenda após uma longa queda de braço com Marinho. Após o embate entre eles, a saída de Maia da legenda já é dada como certa.

Estiveram presentes o deputado federal Robinson Faria (PL) e deputado General Girão (PL), dois nomes que podem estar de saída da sigla. O bolsonarista Girão, inclusive, já conseguiu indiretamente assumir o controle do Podemos no RN, colocando o advogado Gladyer Godeiro, chefe de seu gabinete, para presidir a sigla no Estado. A intenção dele, segundo interlocutores, seria migrar para o Podemos na próxima janela partidária.

O deputado Robinson Faria tem diálogo também com outra legenda, o PP, partido ao qual já está filiado o ex-ministro Fábio Faria, filho do deputado.

Somente Terezinha Maia foi a evento de Rogério

Entre os deputados estaduais do PL, só quem apareceu no evento foi a deputada Terezinha Maia. Levaram falta Coronel Azevedo e Neilton Diógenes, este que já havia dito que seguiria o deputado federal João Maia, que perdeu o comando do partido para Rogério Marinho.

Também foram sentidas as ausências do prefeito de Macaíba, Emídio Júnior, e dos vice-prefeitos de Pau dos Ferros, Renato Alves; e de Caicó, Toinho Santiago, todos do PL, mas muito ligados a João Maia.

Apesar das ausências, o senador contou com a presença de personalidades políticas de outra legenda, como os deputados federais Paulinho Freire e Benes Leocádio, ambos do União Brasil; bem como o senador Styvenson Valentim (Podemos) e deputados estaduais como Tomba Farias (PSDB), Luiz Eduardo (Solidariedade) e Kerginaldo Jácome (PSDB).

Em seu discurso, Rogério Marinho defendeu os interesses do estado e prometeu um PL qualificado, consistente, íntegro, honesto e antenado com o sentimento da população. O novo presidente do diretório do PL no Rio Grande do Norte se comprometeu com uma gestão em defesa aos interesses do estado e de seus municípios. Ao longo de sua fala, falou sobre a importância de melhorar a saúde, a educação, a segurança e a qualidade dos serviços sociais prestados.

O senador também enfatizou as obras de infraestrutura no estado e sustentou que todas as obras anunciadas pelo governo estadual foram iniciadas na gestão de Jair Bolsonaro, quando ele era ministro do Desenvolvimento Regional, a exemplo da Engorda da Praia de Ponta Negra. “O problema do Rio Grande do Norte não é ideológico, é de gestão, de incompetência, de má gerência”, comentou Rogério Marinho ao criticar a situação das rodovias, que carecem de manutenção.

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