Poder360 – O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), apresentou na 4ª feira (26.fev.2025) 5 requerimentos contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro na Casa Civil, CGU (Controladoria Geral da União), PF (Polícia Federal) e MPF (Ministério Público Federal).
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Na Casa Civil, o petista apresentou 2 ofícios, que pedem3 informações sobre:

As viagens de Michelle, seus familiares, assessores diretos e servidores nomeados no programa Pátria Voluntária;

O andamento e desdobramentos do procedimento administrativo instaurado por recomendação do TCU (Tribunal de Contas da União) em relação ao mesmo programa.

O Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, conhecido como Pátria Voluntária, foi criado em julho de 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

A ex-primeira-dama teve participação ativa e presidiu o conselho até a troca de governo para a gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando o programa foi extinto.

Lindbergh pediu informações sobre as viagens custeadas pela Presidência da República, mas também por outros ministérios, incluindo aquelas com uso de aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) e feitas com voos privados.

O líder perguntou à Casa Civil:

Quais, quantos, qual período e qual a natureza dos voos com a presença da ex-primeira-dama durante o governo Bolsonaro?

Quem acompanhou a ex-primeira-dama em cada viagem, individualizando familiares, assessores diretos ou servidores nomeados no programa?

Qual o prazo de duração de cada viagem realizada pela ex-primeira-dama?

[Continua no site]

Quais documentos subsidiaram as solicitações de voos para a ex-primeira-dama, familiares, assessores diretos ou servidores nomeados no programa, discriminando os voos realizados com aeronaves da FAB ou de empresas privadas, indicando as agendas cumpridas?

A ex-primeira-dama, seus familiares, assessores diretos ou servidores nomeados no programa usaram voos sob alegação de sigilosos? Qual o destino? A sigilosidade foi afastada e dada publicidade às viagens?

Qual o custo de cada viagem? Ocorreu com ou sem custos para o recurso público?

Houve relatórios de viagens disponibilizados para justificativa das viagens custeadas pelo recurso público? Em caso positivo, requer-se acesso a tais relatórios.

As viagens internacionais se deram em cumprimento a interesses públicos e/ou estratégicos para o Brasil? Quais os eventos e desdobramentos?

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