Barrabás era um judeu que havia sido preso pelo império romano após participar de um motim (Mc 15, 7-14). Pela passagem, é possível constatar que ele defendia a libertação do julgo romano pela espada, ou seja, por um projeto político e militar.

A contraposição entre Jesus e Barrabás no julgamento perante Pilatos é proposital: de um lado, o Cristo, que havia expressamente separado “seu Reino” do “reino dos homens” (Mt 22,21; Jo 18,36) e afirmado que “quem vive pela espada, morrerá pela espada” (Mt 26,52); do outro, Barrabás, que colocava sua esperança no poder terreno, a ser conquistado pela espada.

Hoje, 19, ocorreu a “Marcha Para Jesus” em São Paulo.

No local, infindáveis bandeiras do Estado de Israel, que expressamente nega a Jesus, o suposto patrono da festa.

Nas bandeiras, o hexagrama, cuja simbologia não é encontrada em canto algum da Bíblia que os organizadores dizem seguir, mas relaciona-se perfeitamente com os ensinamentos esotéricos e “pagãos” e Hermes Trismegisto, sobretudo a “lei hermética da correspondência”.

Há quem diga, ainda, que representa a estrela do deus pagão Renfã, à qual Estevão se referiu pouco antes de ser morto a pedradas (pasmem!) pelos judeus (At 7,43).

No palanque principal, Tarcísio de Freitas, ornado com o hexagrama esotérico estampado na bandeira do Estado que nega a Jesus (suposto patrono da marcha).

O objetivo principal do ato foi nitidamente a utilização do evangelho como instrumento para a criação de um projeto político de poder em torno de Tarcísio.

Não foi uma marcha Jesus, mas para o novo Barrabás, que lá estava, ornado com a bandeira de um Estado Genocida que, se pudesse, mataria Jesus de novo.

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