Do Brasil 247 – O senador norte-americano Marco Rubio, amplamente conhecido por suas posturas agressivas sobre política externa, desponta como o favorito para ocupar o cargo de secretário de Estado na futura administração de Donald Trump, conforme informações da Reuters. Rubio, um dos principais nomes do Partido Republicano, tem um histórico de proximidade com o deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Essa relação foi destacada pelo próprio Eduardo em uma publicação de 2020, em que afirmou: “Senador Marco Rubio @marcorubio (Rep.-Florida) é muito querido pelos brasileiros nos EUA! Ele dá o tom quando o assunto é Cuba, Venezuela e Am. Latina dentro do Congresso dos EUA e tem feito um extraordinário trabalho, principalmente sobre a escravidão dos médicos cubanos”.
Eduardo Bolsonaro, em recente entrevista à Folha de S. Paulo, expressou otimismo com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, acreditando que isso pode ter um impacto direto no Brasil e na situação judicial de seu pai. “É a mesma história. Se o Trump voltou, então há chance de Bolsonaro voltar lá”, afirmou o deputado, sugerindo que o retorno de Trump ao poder pode abrir caminho para uma nova correlação de forças favorável à direita no Brasil e influenciar as decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele reforçou que “Bolsonaro é o plano A, B e C” da direita para as eleições de 2026 e enfatizou que é possível reverter a situação de inelegibilidade do ex-presidente.
A perspectiva de Rubio como secretário de Estado fortalece a expectativa de Eduardo sobre uma maior aproximação entre as agendas políticas de Brasil e Estados Unidos. Rubio, de origem cubana e defensor de uma política externa imperialista, ajustou nos últimos anos algumas de suas posturas para alinhar-se mais diretamente com Donald Trump. Conhecido por sua abordagem agressiva em relação a inimigos geopolíticos como China, Irã e Cuba, ele representa uma escolha estratégica para reforçar a presença dos Estados Unidos na América Latina e apoiar governos de direita na região.
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