O senador eleito e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro (União Brasil) foi uma das figuras importantes para Jair Bolsonaro durante o debate da Band, na noite deste domingo (16). Moro ficou com a tarefa de auxiliar o presidente e candidato à reeleição nos intervalos do debate e ficou ao lado do presidente durante entrevistas. O ex-ministro acompanhou todo o debate junto ao restante da comitiva de apoio a Bolsonaro, que contou ainda com os ministros das Comunicações, Fábio Faria, e da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Moro foi o juiz responsável por julgar em 1ª instância os crimes da Operação Lava Jato, considerada a maior investigação contra corrupção do país. Moro deixou o cargo de juiz para se tornar ministro da Justiça no governo de Bolsonaro. Os dois chegaram a romper relações em 2020, após Moro acusar o presidente de interferir na Polícia Federal. Na campanha deste ano, no entanto, Moro e Bolsonaro se reaproximaram.
Enquanto acompanhava o debate, Moro usou as redes sociais para criticar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. “Lula mente sobre a corrupção na Petrobras. Foi Lula quem nomeou os Diretores corruptos Paulo Costa, Renato Duque e Nestor Cerveró. Não foi o Conselho de Administração da Petrobras”. “Cara de pau. A corrupção do Governo Lula é que quebrou as empresas e quase quebrou a Petrobras”, escreveu o senador eleito.
Moro falou com os jornalistas e garantiu que não pretende assumir cargos no governo, caso Bolsonaro vença o segundo turno das eleições, em 30 de outubro. “Meu plano é representar a população paranaense no Senado, não tenho intenção de integrar o poder Executivo, não fui convidado e nem me convidei para isso”, afirmou.