O número de registros de armas de fogo expedidos pela Polícia Federal (PF) para cidadãos comuns caiu 79% em fevereiro de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. No ano passado, durante o governo de Jair Bolsonaro, a corporação emitiu 8.608 autorizações. Neste ano, sob Lula, esse número caiu drasticamente para 1.791.
Em janeiro, a quantidade de novos registros de armas já havia caído, com 2.503 no governo atual em comparação com 8.797 no mesmo período em 2022. Essa redução é resultado dos esforços da administração Lula para reverter a política belicista adotada por Bolsonaro, que levou o número de armas nas mãos dos civis a aumentar de 1,3 milhão para 2,9 milhões.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, liderado por Flávio Dino, criou um grupo de trabalho para propor alterações nas regras, com o objetivo de retomar o espírito do Estatuto do Desarmamento, sancionado em 2003, no primeiro governo Lula. O presidente também emitiu um decreto que suspendeu a emissão de novos registros para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), além de clubes de tiro, e uma portaria que determinou o recadastramento de armas registradas no Exército no sistema da PF.