Nunca fui bolsonarista, mas já fui “coxinha”.

Na época, lembro que discordava firmemente de algumas posturas de Natália.

Um dia a encontrei num dado local e pensei: “vou aproveitar para contrapor os discursos dela agora”.

Que nada. O peste do sorriso dela me desarmou.

“O que danado eu ia dizer?”, foi a minha reação firme, não contra ela, mas contra mim.

Uma coisa é ver Natália pela mídia (mal-intencionada) potiguar, outra é conversar com ela pessoalmente, inclusive para aqueles que dela discordam, como era o meu caso na época.

Para romper a barreira de intenções de voto que ainda a prende, Natália tem de conquistar pessoas que estão fora da barreira.

Não há mais tempo para conquistá-las com debates aprofundados sobre sociedade, economia e cultura, ainda mais com a ampla campanha de desgaste que a estruturada e maliciosa blogueiragem bolsonarista fará.

Para mim, Natália tem de andar, conversar com as pessoas, tornar cada vez mais leve uma imagem que a direita tenta tornar cada vez mais pesada.

Ela deve ir por onde nunca foi, andar por locais onde é desaprovada e, lá, responder à desaprovação pessoalmente, com a leveza e o sorriso de costume.

Uma Natália assim é de dar caganeira nervosa na direita.

E poucas coisas são tão prazerosas quanto ver a direta se cagando de medo.

Acompanhe a discussão
Me notifique quando
0 Comentários
Inline Feedbacks
Ver todos os comentários
0
Gostaríamos de saber sua opinião, comente!x

Ao clicar no botão ACEITAR, O usuário manifesta conhecer e aceitar a navegação com utilização de cookies, a política de privacidade e os termos de uso do BLOG DEBATE POTIGUAR, moldada conforme a LGPD.